Decorreu na passada semana em Lima no Perú, a Cimeira do Clima, na qual, após muitas horas de debate e desgaste, foram conseguidos alguns compromissos importantes, mas continuaram a ser adiadas as resoluções mais importantes para a salvação do planeta.
De acordo com o Diário Económico os compromissos assumidos são frágeis e continuam a levantar muitas dúvidas em termos da sua concretização.
O fracasso de Quioto está bem presente na mente de todos os que se preocupam com a preservação do planeta e esta Cimeira . aponta para uma janela de esperança, mas não atenua as apreensões mais emergentes.
O ambientalista Francisco Ferreira da Quercus que participou como observador na Cimeira considera que se "deu um passo fundamental e vital" na luta contra o aquecimento global.
A minha preocupação é ...se não será tarde demais e todas estas cimeiras não passem de encenações para que não se espalhe o pânico entre a Humanidade.
Deixo-vos a notícia do Diário Económico - ela é explicita... sobretudo se soubermos ler nas entrelinhas .
"De acordo com o documento final da cimeira aprovado hoje, em Lima,intitulado "A chamada à acção de Lima", todos os países terão deapresentar à Organização das Nações Unidas (ONU), antes de 1 deOutubro de 2015, compromissos "quantificáveis", "ambiciosos" e "justos" de redução de gases de efeito de estufa.
Também ficou decidido que terão
de apresentar informação detalhadadas acções para conseguir que essa diminuição
se cumpra efectivamente.
Outro grande avanço do acordo de
Lima, após a apresentação destes compromissos, é que a Secretaria da Convenção
da Mudança Climática irá analisar o impacto dessas contribuições nacionais para
verificar se são suficientes para que a temperatura do planeta não aumente mais
do que dois graus no final deste século.
No sábado à noite as negociações
chegaram a estar paralisadas, e foram feitos apelos por parte de alguns
participantes, nomeadamente dos EUA, no sentido da obtenção de um acordo global
em defesa da Terra.
O encontro em Lima deveria ter
terminado na sexta-feira, com os representantes dos 190 países presentes na
cimeira a desenharem um esboço para um novo acordo, que irá substituir o
Protocolo de Quioto. No entanto, a falta de consenso obrigou a que os trabalhos
fossem
prolongados, numa tentativa de
acertar os termos do esboço para um novo acordo que deverá ser celebrado em
2015, em Paris.
O acordo de Paris deve entrar em
vigor em 2020, mas até lá os países devem começar a atuar para reduzir as emissões
de gases de efeito de estufa e adaptar-se às alterações climáticas.
Os países desenvolvidos
comprometeram-se a reduzir as emissões e a contribuir com 100 mil milhões de
dólares de ajuda anual aos países do Sul, até 2020.
Os representantes estiveram
reunidos em Lima desde 1 de Dezembro para desenhar a fórmula que será usada
pelos países durante 25 anos para proteger a Terra do aquecimento global.
Fonte : http://economico.sapo.pt/noticias/acordo-fragil-na-cimeira-do-clima_208086.html
Pessoalmente tenho grandes dúvidas que estes compromissos sejam cumpridos até porque cada vez mais assistimos a uma promiscuidade entre governos e associações ambientalistas , que não só é preocupante , como assustadora e cada vez que convenço mais que cabe a cada um de nós procurar a VERDADE fora destas plataformas organizadas e ditas institucionais. A verdade contada fora das cimeiras é bem mais assustadora e quer os governos , quer os ambientalistas sabem disso muito bem.
Fica, mais uma vez o alerta.
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