Basta o bom senso para perceber que já estamos a sofrer, e de que maneira as consequências das alterações climáticas: o planeta aquece, secas e inundações extremas e fora de tempo; o aumento da migração relacionada com o clima, entre outros. No entanto, nem estas evidências bastam para alterar o cepticismo dos "donos do mundo".
Eles sabem como travar as alterações climáticas e têm os recursos para o fazer, mas falta o essencial - vontade política.Pensam eles que as alterações climáticas originam perdas económicas, mas é precisamente o contrário, senão vejamos:
De acordo com a Organização Mundial da meteorológicos de "1970-2012, em todo o mundo houve efeitos climáticos extremos com um total de 8.835 desastres que causaram 1.940.000 mortes e perdas económicas de US $ 2,4 bilhões. É muito significativo que os desastres têm aumentado em todas as regiões do planeta. Na Europa, por exemplo, de 1971-1980 só foram 60 desastres naturais que causaram 1.645 mortes, enquanto 2001-2010 foram 577-84 vezes mais mortes, 138.153 registados."
Mas nem todos sofrem na igual proporção dos danos causados - aliás a proporção é exactamente a inversa - são os mais pobres, justamente os que menos têm contribuído para o caos climático, os que sofrem mais ainda consequências desproporcionadas.
A mudança climática é uma realidade e humanidade é responsável por 95% desse fenómeno. (Quinto relatório do IPCC, em setembro de 2013) Os países desenvolvidos, que abriga 17,3% da população mundial é responsável por 71,5% das emissões totais de gases de efeito estufa até à data. Mas são as comunidades mais vulneráveis que sofrem de fome e de pobreza aumentou tempestades, secas, quebras de safra e mortes de animais.
Em última análise, as mudanças climáticas estão a tornar-se as maiores ameaças para a luta contra a pobreza, mas infelizmente alguém ganha com isto e ganha mesmo muito.. O combate à pobreza é cada vez mais difícil e, inevitavelmente, gerar mais desigualdade em muitos países.
Dito de forma simples e clara, os poluidores continuam a ter margem para continuar a poluir e todos nós a pagar, mesmo os que pouco ou nada contribuem para essa problema.
Chegou por isso a hora se exigir aos países mais industrializados do mundo e aos que apresentam niveis de crescimento mais acentuados , mas à custa de níveis de poluição absurdos, que assumam a liderança no combate no combate às alterações climáticas e seus efeitos adversos.
Chamemos-lhe - justiça climática.
Mas porque uma imagem vale por mil palavras - observem o gráfico que apresento em seguida - é claro e simples de descodificar.
A minha geração e as gerações futuras merecem ter uma VIDA, POR ISSO ATUAR É PRECISO.
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